LUGAR DE DESTAQUE
O armário
de Larissa estava sempre em guerra, ou melhor, era o palco de muita confusão
entre os materiais, porque todos queriam ocupar o lugar de destaque.
O caderno,
achava que era o melhor e dizia:
- Sou eu
quem recebe as anotações! (falou o
caderno orgulhoso), Registro tudo em minhas folhas, sem mim, não há
aprendizagem!
- Mas se
eu não existisse você não teria utilidade! (interferiu o lápis), Sem mim, não
existiria escrita!
- Mas, sem
mim, você teria vida curta! (Falou o apontador), Sem ponta, você seria ninguém.
Portanto, sou mais importante que os dois!
- Eu sou a
fonte da cultura, da sabedoria, do conhecimento... Porque guardo informações
importantes, vocês só têm utilidade depois de mim! (atacou o livro), Por isso
mereço o lugar de destaque!
- Como
corretor, eu mereço esse posto, porque corrijo os erros de todos! (defendeu a
borracha), O caderno só serve para receber informações, e sem o lápis se torna
inútil, o apontador apenas quando é solicitado... O livro...
- ... e
você quando ocorre um erro! (interrompeu o giz de cera), Eu, entretanto, alegro
a todos com as minhas cores... Mereço esse destaque por mérito!
- Então o
justo seria eu que meço tudo! (falou a régua com arrogância), O tamanho da vida
do lápis, da borracha, do caderno... Sem me desgastar...
- Para que
medir o que já nasceu sob medida¿
-
Descordou o caderno. – Na educação, você é a que tem menos utilidade...
- Calma
pessoal! – Interferiu a mochila com firmeza! Eu carrego todos para cima e para
baixo e não disputo o lugar de destaque. Todos são importantes, porque cada um
tem seu valor, a sua utilidade... Por isso, ninguém é melhor do que ninguém,
apenas por ser maior ou terá algo a mais... Eu sou maior, mas não teria nenhuma
importância se vocês não existissem...
O discurso
da mochila convenceu á todos, que abaixaram a cabeça ao certificarem-se de que
cada trabalho, por menor que seja tem a sua importância para a construção de um
mundo melhor.
Esta
mensagem nos mostra que devemos ser humildes, considerando o outro superior a
nós mesmos!
O próprio
Jesus nos ensinou isto, quando assumiu a forma de servo.
Pois Ele,
substituindo em forma de Deus não julgou com usurpação o ser igual a Deus.
Antes a si
mesmo se esvaziou e se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de
cruz. Levando sobre si todo nosso “peso”,nossos pecados.
Pelo que também
Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para
que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da
terra e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus
Pai.
Ref :Is.53\FI.2.1_11
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