Josué
era um menino Israelita, morava no Egito com a sua família como
escravo. Todo Israel esperava a libertação vinda do Senhor.
Ele sentava na calçada esperando o pai voltar para brincar, mas quando
via ele chegar cansado sabia que de novo não brincaria. Mas ele se
consolava com o seu cordeirinho Lambi, seu grande amigo. Josué só tinha
Lambi.
Chegando à noite o pai disse para a família
-Fiquei sabendo que Moises vai falar com Faraó, ele vai pedir para que Faraó deixe Israel ir adorar a Deus.
Toda a família recebeu a noticia com medo, pois sabiam que Faraó era um senhor terrível e dificilmente os libertaria.
Depois
dessa conversa, enquanto Josué ajudava sua mãe com a louça, começou a
pensar o que esperaria por ele daí alguns anos. Josué era o primogênito
da família, ou seja, o primeiro filho, e logo deveria trabalhar duro
como escravo. Isso o entristecia muito.
Passados
uns dias Moises convocou os homens Israelitas, e disse que essa seria a
noite da libertação, e que todas as famílias de Israel deveriam seguir
as instruções que Deus dera.
Os homens ficaram muito felizes e se dispuseram obedecer a Palavra de Deus.
De
noite, Josué viu seu pai com um certo nervosismo, e ainda por cima de
faca na mão saindo de casa. Josué decidiu segui-lo. E para sua
surpresa, viu que seu pai estava indo direto para o curral pegar Lambi,
seu cordeirinho.
Josué deu um grito de desespero.
- Não pai!!! esse é o meu cordeirinho!!! ele é meu amigo!!! O que o Senhor vai fazer com ele?
-Meu filho, esse é o melhor cordeirinho que nós temos para ser
oferecido em sacrifício; ele não tem nenhum defeito. Deve ser este.
Sinto muito meu filho.
O pai não duvidou nem por um momento, e matou Lambi.
-Por quê papai? Por que o senhor fez isso? – perguntava Josué para seu pai.
-Meu filho, o cordeiro morreu para salvar a sua vida e a nossa.
Josué não estava entendendo nada do que seu pai falava.
Então o pai pegou o sangue do cordeiro e passou no umbral da porta da casa. E falou:
-A morte passará esta noite pelas casas do Egito, mas não entrará onde estiver passado o sangue do cordeiro.
Cada
pai das famílias Israelitas fez a mesma coisa naquela noite. E todos
comeram a PASCOA, o cordeirinho sacrificado. Todos estavam vestidos e
preparados para sair de viagem.
Enquanto isso, a família orava ao Senhor; e Josué pensava em todos os fatos ocorridos.
-Lambi, você foi morto por mim? Será que seu sangue vai me salvar de verdade da morte e me trazer liberdade?
Mas,
a meia noite, do jeito que Deus tinha falado pelo seu servo Moisés, a
morte passou por sobre todos os primogênitos do Egito. Pessoas e
animais. Em cada casa podia-se ouvir lamentos e prantos.
-Porque aconteceu isso com a gente? Porque os nossos deuses não impediram esta mortandade? – era o clamor dos egípcios.
Mas
entre o povo de Israel tudo era muito diferente. Deus tinha guardado
em paz e dado muita alegria a todos. O sangue do cordeiro tinha salvado
os primogênitos. Todos estavam muito agradecidos a Deus.
Desesperado Faraó chamou Moisés e tomou por fim a grande decisão de deixar o povo de Israel ir e servir ao Senhor Deus.
-Vão de uma vez! Agora! Vão e sirvam ao seu Deus! –disse Faraó muito irado.
Todos
os egípcios fizeram a mesma coisa, eles entregaram seus bens, roupas,
gado, ouro, jóias, tecidos para os Israelitas. Os Egípcios ficaram com
muito temor e deram a liberdade a todos os escravos. Agora eles eram
livres, e já estavam prontinhos para sair. Tudo tinha acontecido como
Deus tinha falado ao seu servo Moises.
Josué
e todo o povo entenderam que graças à morte do cordeiro, eles tinham
sido salvos e livres da opressão e do jugo de Faraó. Essa foi a primeira
páscoa.
-Querido Lambi, nunca esquecerei que a sua morte me deu a vida!! –falou agradecido Josué.
Aplicação:
Esta é a historia da primeira páscoa. Os israelitas tiveram que
derramar o sangue do cordeiro nas ombreiras e vergas das portas.
Naquela noite, o primogênito de cada casa seria morto onde não houvesse
sangue.
Vejamos João 1:29 Quem foi chamado de Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo?
Sim, Jesus! O sangue de Cristo foi derramado na cruz pelos nossos
pecados. Nós éramos escravos do pecado destinados à morte. Mas, o
Senhor Jesus Cristo morreu por todos, e derramou o Seu sangue por todos
os pecadores, para que sejamos livres da morte, assim como os
israelitas.
Porque Jesus é chamado de “Jesus a nossa Páscoa”? Porque assim como Lambi, ele morreu para que possamos viver!
Que poder tem o sangue de Jesus? 1 João 1:7
Assim como os Israelitas, para sermos salvos devemos crer que o sangue
de Jesus, nosso cordeiro, é capaz de nos limpar de toda condenação e
pecado. E depois de termos fé, depois de termos crido, devemos
confessá-lo como nosso Senhor.
Certamente éramos escravos do pecado, mas fomos libertos da escravidão
para vivermos uma nova vida. Cristo é quem nos liberta da escravidão do
pecado.
A páscoa então era aquela ceia dos Israelitas antes da libertação.
Jesus depois instituiu a nova páscoa. Nós celebramos a ceia que
relembra Cristo, o nosso cordeiro pascal. Jesus é a nossa páscoa. E o
mais maravilhoso é que Jesus não permaneceu morto, mas ao terceiro dia
ressuscitou dentre os mortos! Ele está vivo e quer morar no seu
coração.
E você amiguinho, quer receber Jesus, o cordeiro, no seu coração? Você
quer entregar a sua vida a Jesus e passar em sua vida o Seu sangue que
purifica e limpa de todo pecado? Você quer se alegrar nesta páscoa
recebendo a liberdade e a salvação da morte?
domingo, 22 de janeiro de 2012
sábado, 21 de janeiro de 2012
CONGRESSO INFANTIL
ELE ERA O MENOR
Gravado no Encontro Infantil da UCADEJ outubro de 2011
Tema : Crianças cheias do Espirito
Vale a pena assistir
FAMÍLIA MÃO
Cada membro da Família é importante (Família da Mão)
Objetivo:
Levar a criança a reconhecer que cada membro da sua família é importante.
Versículo: Um
ao outro ajudou e ao seu companheiro disse: Esforça- te! Isaias 41:6
Introdução
Polegar,
indicador, médio, anelar e mínimo são os nomes dos cinco componentes da família
da mão. Como se diz: “está na cara que são da mesma família”. Todos se dão
muito bem e fazem muitas coisas juntos.
No entanto, certo
dia, o dedo médio achou que ele era mais importante que os outros dedos.
Afinal, era o
maior, o do centro e, por isso, pensava que seu trabalho era governar e tomar
as decisões por todos.
O dedo indicador
não aceitou essa idéia e protestou:
- Jamais o dedo
médio poderá ser o nosso governante, isso cabe a mim. Eu, por natureza sou
líder! Vejam bem: sou eu quem aponta quando algo não está certo. Numa briga,
todos os outros dedos se recolhem e se dobram. Mas eu fico firme, acusando e
defendendo.
- Alto lá!-
gritou o dedo anelar. Se existe alguém mais importante que os outros, então sou
eu.
Afinal, é em mim
que colocam o famoso anel de ouro, mais conhecido como aliança. Esta honra só
pode ser dada ao dedo mais importante.
O dedo polegar
também manifestou o seu pensamento:
- A importância
de cada um, se julga pela força e vigor. E nisto vocês devem reconhecer que me
sobressaio. O agricultor, por exemplo, não consegue segurar o cabo da enxada
sem mim.
O dedo mínimo,
depois de Ter ouvido seu irmão polegar falou:
- Tamanho não é
documento, pois se eu não segurasse a lã para tricotar a as luvas, estariam
todos congelados, sem capacidade para nada.
E, assim, a briga
estava armada, após muita gritaria, encontraram outra família de dedos e se
cumprimentaram com um forte aperto de mão.
Então,
reconheceram que todos são importantes, apesar de terem funções e qualidade
diferentes. Reconheceram, também, que todos são necessários e que um serve para
completar o outro.
E para viver em
harmonia deve existir igualdade, respeito, amor e compreensão.
ZÉ CORAÇÃO
Este é o Zé Coração.
Vocês sabem por que ele tem esse nome?
É porque o seu rosto tem o formato de coração. Ele é um menino mal humorado, por isso, não tem amigos. (mostrar)
Ele tem olhos tristes (mostrar).
Seus olhos só vêem o defeito dos seus colegas. Ele não acha nada bonito.
Para ele, o mundo e a vida são horríveis. Ele não se alegra com nada. Qualquer coisa é motivo de choro.
Seus ouvidos são tristes (mostrar).
Ele só gosta de ouvir piadas picantes, indecentes, zombarias e palavrões.
Da sua boca, só saem palavrões, mentiras... (mostrar).
Ele fala mal de todos, põe defeito nos colegas... ele é malcriado, responde com desrespeito aos professores, às autoridades. Ele não respeita ninguém.
Seus pés, como todo o seu corpo, também é triste (mostrar). Eles vão a lugares que não agradam a Deus. Eles costumam ser usados para fazer os colegas tropeçarem e para praticarem coisas más.
E suas mãos? Delas também só sai tristeza. Zé as usa para roubar coisas de seus colegas, como lápis, dinheiro, caneta e borracha. Os professores já não sabem o que fazer com ele.
Embora já tenha sido expulso de várias aulas e já tenha freqüentado muitas escolas, Zé Coração não se corrigiu.
Um dia, apareceu em sua escola, uma menina chamada Ana.
Ana era um menina feliz e ao contrário de Zé Coração, gostava de fazer amizades.
Por ser muito simpática, Ana logo conquistou a amizade de Zé. E, num instante, Ana já estava falando de Jesus e do amor de Deus para o Zé. Ela até mostrou um versículo na Bíblia, que dizia:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que n’Ele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Ana mostrou a Zé Coração, que o amor de Deus por ele e por toda a humanidade havia sido tão grande, que Ele enviou Seu único filho, Jesus Cristo, para morrer numa cruz pelos nossos pecados, nossos erros. E aquele que crer no sacrifício de Jesus não apenas terá vida eterna, mas terá também uma vida com objetivos, uma vida mais feliz.
Zé Coração sentiu o amor de Deus por ele, reconheceu as coisas erradas que fazia, e ele resolveu entregar sua vida a Jesus Cristo, pedindo-lhe para mudar, totalmente, o seu modo de ser.
E Jesus ouviu o pedido de Zé, transformando sua vida. Agora, ele é um menino feliz. (mostrar)
Os seus olhos, agora, enxergam o mundo lindo que Deus criou. Zé, agora, sabe ver as qualidades dos outros (mostrar).
Ele também gosta de ouvir só coisas boas. Os seus ouvidos estão sempre alegres, agora (mostrar).
Os seus pés passaram a andar só em lugares que agradam a Deus. Eles também são alegres. (mostrar)
As suas mãos, agora, vivem dispostas a ajudar os outros. E ele já não tira mais nada dos outros. Suas mãos são alegres. (mostrar)
Quanto à sua boca, dela, hoje, só saem palavras agradáveis, de estímulo e companheirismo.
Hoje, todos notam a transformação que Jesus fez na vida de Zé. Seus colegas professores tornaram-se seus amigos e Zé, passou a ter, agora, uma vida repleta de sentido, uma vida cheia de razão, feliz.
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